wall.e, ou a incontornável busca.

vi hoje o wall.e.
fã acérrimo de banda desenhada desde os tempos em que os meus pais me levaram ao cinema vale formoso ver a versão brasileira do bambi quando teria pouco mais de quatro anos, não podia deixar de ter muitas expectativas em relação a este filme: tinha visto várias vezes a apresentação, tinha procurado na net o site do wall.e e tinha lido as críticas. por outro lado, tinha medo que todas estas expectativas fossem anti-climax. mas não foram. de todo. o filme mostra-nos a busca de um robô por companhia igual, para fugir à solidão criada pela busca desmesurada de conforto da humanidade, e, em paralelo, o comodismo da humanidade que se percebe que deixou de se buscar a si mesma, estando perdida no espaço, de mais do que uma forma. com uma excelente linguagem simbólica (como qualquer bom filme tem de ter), o wall.e foi, para mim, mais do que um momento bem passado. foi uma lembrança que não posso parar de buscar. que não posso parar. tenho de Ser sempre a caminho, criando-me e recriando-me no inconformismo da minha não-absolutez. ou dito de outra forma... "ultreia suseia"...

Sem comentários: