a sério. não me apetece. e não é costume isto acontecer.
acho que é o cansaço dos dias a instalar-se. tenho dormido muito mal. quem me conhece melhor diz: "mas tu dormes sempre mal!". é verdade. durmo sempre mal, e por isso devia dizer "tenho dormido pior". mas também não me apetece.
os meus dias - e principalmente as noites - têm sido profundamente ricas ou mesmo profundamente cheias de Amor.
bom, nem vale a pena fazerem-se insinuações: sempre que aqui falo/falei de Amor, falo daquele Amor maior, que não se cerceia por uma pessoa mas se abre a um grupo, a uma sala, a um mundo.
no último dia do encontro de Taizé, em conversa casual com o p.e bacelar, soube da vinda do gen verde a portugal. este acontecimento, aparentemente insignificante para quase toda a gente, é um acontecimento importantíssimo para mim.
expressão artística do Movimento dos Focolares, fundado por Chiara Lubich, o gen verde constitui uma realidade verdadeiramente original no panorama musical internacional. artistas de todo o mundo – actualmente são 24, de 14 nações diferentes – na incessante busca da unidade, vêm ao porto no âmbito da missão 2010, a convite do d. manuel clemente, e vão cantar uma missa composta por elas na missa da bênção das Pastas.
e isto é, para mim, um acontecimento importante porque eu cresci (dos 15 aos 20 mais ou menos) no meio dos Focolares. estive no primeiro concerto que o Gen Verde deu cá em portugal, no rivoli, embora já conhecesse as músicas.
poder estar com elas, ensaiar com elas, lidar com elas, sentir novamente a alegria de alguém que vive por Amor e cantar com elas é, para mim, de uma alegria indescritível.
ontem, no ensaio, para podermos aprender, cantaram a música que coloco aqui. elas talvez não tenham dado conta, mas por momentos senti que o mundo vivia por amor, e redescobri que a utopia é possível.
2 comentários:
Eu hoje apetece-me dormir. Apetece-me dormir porque me sinto cansada pela semana atarefada que vivi e porque, por momentos, queria esconder-me do mundo.Já ontem,numa oração da reunião de formação de Rabo de Peixe, dizia:"Precisamos de santos que não tenham medo do mundo(...)". Mas eu hoje tive medo do mundo. Definitivamente, hoje tive um dia em que escolhi mal as prioridades, em que cansei o meu corpo e a minha mente e em que caminhei com pessoas diferentes em espaços diferentes num curto espaço de tempo. Se hoje tivesse que ter pontaria, morria. Porque hoje parece que não acertei em nenhum momento.Aliás,há um de que estou convicta de que acertei.Foi o momento em que fiz um click no rato do meu portátil para aceder a este blog. Foi quando li "hoje não me apetece trabalhar", que pensei "hoje apetece-me escrever-te e dizer o que estou a sentir neste preciso momento".Confesso que a música se revelou numa fonte do Espírito Santo, que não se sabe de onde vem nem para onde vai...para mim. Ouvi-a,e esse mesmo espírito impulsionou-me a escrever, a libertar um pouco do que me corrói neste preciso momento. Anseio que o dia de amanhã seja melhor e que consiga sentir o cheiro do seu jasmim, da sua rosa anã e do seu alecrim e a alegria do Mundo de hoje e do que há-de vir. p.s. Repare na forma,do reflexo da luz,que se formou na parede que está atrás do seu jasmim. "Hoje apetecia-me um abraço seu",Tati.
Hoje não me apetece trabalhar, logo
vou até às tardes da júlia :p
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